A Méliuz (CASH3), empresa que recentemente se tornou uma “bitcoin treasury company” após adquirir US$ 28,4 milhões em bitcoin, está avaliando alternativas para captar recursos e reforçar seus investimentos na criptomoeda. Entre as opções consideradas estão a emissão de títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, e uma oferta pública primária de ações ordinárias, que pode incluir bônus de subscrição como benefício adicional. A companhia contratou o BTG Pactual para coordenar a operação, que tem como valor mínimo estimado R$ 150 milhões, podendo ser ampliado dependendo das condições de mercado.
Apesar dos planos, a Méliuz destacou que nenhuma decisão definitiva foi tomada, e a realização da captação está sujeita a fatores como condições do mercado financeiro, aprovações regulatórias e societárias, além do interesse dos investidores. A empresa ressaltou que a execução do plano dependerá também do cenário macroeconômico e político, tanto no Brasil quanto internacionalmente, mantendo cautela diante de variáveis que fogem ao seu controle.
O anúncio reforça a estratégia da Méliuz de alocar parte significativa de seus recursos em bitcoin, seguindo tendência de empresas que veem na criptomoeda uma reserva de valor. A movimentação ocorre em um momento de crescente adoção institucional de ativos digitais, embora o mercado ainda enfrente volatilidade e incertezas regulatórias. Acompanhar os próximos passos da companhia será crucial para entender como esse posicionamento se consolidará no longo prazo.