O governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), está intensificando ações estratégicas para manter o estado livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), mesmo sem registros da doença em seu território. Entre as medidas estão vigilância ativa em granjas e áreas de circulação de aves silvestres, capacitação de equipes para resposta rápida e campanhas educativas para produtores rurais. Um novo decreto de emergência zoossanitária será publicado nos próximos dias, alinhado à prorrogação feita pelo Ministério da Agricultura, para fortalecer a prevenção e garantir recursos em caso de detecção do vírus H5N1.
Goiás, quarto maior produtor de aves do Brasil, tem polos importantes em Itaberaí e Rio Verde, gerando mais de 240 mil empregos diretos. Apesar da confirmação recente do primeiro caso em aves comerciais no Rio Grande do Sul, o estado goiano não registrou ocorrências da gripe aviária em aves silvestres, de subsistência ou comerciais. As ações contínuas de monitoramento e biosseguridade buscam proteger não apenas a saúde animal, mas também a estabilidade econômica do setor.
A população é orientada a ficar atenta a sintomas como tosse, edema e queda na produção de ovos em aves, comunicando suspeitas à Agrodefesa por meio do e-Sisbravet ou WhatsApp. A transmissão para humanos é rara, ocorrendo apenas por contato direto com animais infectados, sem risco de contaminação por carne ou ovos. O estado mantém um plano de contingência atualizado para conter possíveis focos da doença, reforçando seu compromisso com a saúde pública e a segurança do agronegócio.