Marta foi ovacionada pela torcida ao entrar em campo durante a vitória do Brasil sobre o Japão por 3 a 1, nesta sexta-feira, na Neo Química Arena. Aos 39 anos, a atacante não marcou ou deu assistência, mas demonstrou seu impacto simbólico no time, mesmo admitindo estar próxima da aposentadoria. Em entrevista, ela brincou sobre as colegas que a incentivam a jogar até os 45 anos, mas reforçou a importância de preparar as novas gerações para uma “transição natural”.
A jogadora também comentou sobre o encontro com o novo presidente da CBF, Samir Xaud, que prometeu maior atenção ao futebol feminino. Marta expressou esperança de que as mudanças na entidade tragam avanços para a modalidade, destacando a necessidade de alinhar esforços dentro e fora de campo. “A gente faz as coisas acontecerem dentro de campo, mas fora também tem que dar certo”, afirmou, reforçando a importância de um apoio institucional consistente.
Sobre a dinâmica atual do time, Marta elogiou a ascensão de novas lideranças, como a volante Angelina, capitã da seleção. Apesar de ter recebido a braçadeira de capitã durante o jogo, a veterana enfatizou que o grupo deve compartilhar responsabilidades. “Elas têm que entender que também são referências”, disse, incentivando as mais jovens a se expressarem e assumirem papéis de destaque. A atleta reforçou o clima de união no elenco, essencial para o momento de renovação pela qual a seleção passa.