No Dia do Trabalhador, manifestantes se reuniram na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, para exigir o fim da escala 6×1, que prevê seis dias de trabalho e apenas um de descanso. O ato, organizado por centrais sindicais e movimentos como o Vida Além do Trabalho (VAT), reuniu representantes de diversas entidades, que defendem a redução da jornada sem diminuição salarial. A mobilização buscou pressionar o Congresso Nacional, destacando a urgência da pauta para milhões de trabalhadores.
Além da luta contra a escala 6×1, outras reivindicações foram levantadas, como igualdade salarial entre gêneros, isenção de Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil e valorização do salário-mínimo. Estudantes também participaram do protesto, destacando como a jornada exaustiva prejudica a educação e o acesso à cultura. O evento contou com discursos, apresentações culturais e um chamado para que as pessoas permanecessem em casa no dia seguinte, como forma de protesto.
A manifestação resgatou a história do 1º de Maio, lembrando as origens da data marcada por lutas por direitos trabalhistas. Os organizadores enfatizaram que a mobilização nas ruas é essencial para conquistar avanços, assim como ocorreu no passado. O ato simbolizou o início de uma série de ações nacionais pelo fim da escala 6×1, unindo diferentes setores da sociedade em torno de uma pauta considerada justa e necessária.