A capital ucraniana, Kiev, e outras cidades foram alvo de um massivo ataque aéreo neste domingo (25), considerado o maior desde o início da invasão em larga escala pela Rússia em 2022. Segundo autoridades locais, o ataque envolveu 367 drones e mísseis, resultando em pelo menos 12 mortes e dezenas de feridos. O bombardeio ocorreu horas antes de uma troca de prisioneiros entre os dois países, que repatriaram mais de 1.000 combatentes ao longo dos últimos três dias, conforme acordado em negociações realizadas em Istambul no início do mês.
O presidente ucraniano descreveu os ataques como deliberados, atingindo mais de 30 cidades e vilas, incluindo regiões como Kiev, Odessa e Kharkiv. Ele reiterou pedidos por sanções mais duras contra a Rússia, argumentando que a falta de pressão internacional encoraja a escalada do conflito. Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo afirmou ter interceptado 110 drones ucranianos, sem comentar diretamente sobre os ataques.
O ataque coincidiu com o Dia de Kiev, feriado nacional que celebra a fundação da cidade, transformando a data em um momento de luto e resistência. A troca de prisioneiros, embora um avanço humanitário, contrastou com a intensificação dos combates, destacando a complexidade do cenário de guerra. Autoridades internacionais seguem monitorando a situação, enquanto civis enfrentam os impactos crescentes da violência.