Moradores de Cajazeiras e cidades vizinhas no Sertão da Paraíba enfrentam longas filas e superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local. Relatos indicam esperas de horas para atendimento, com críticas à desorganização e à falta de critério na priorização de casos. A unidade, que recebe cerca de 6 mil pacientes por mês, é referência para 15 municípios, o que amplia a demanda e sobrecarrega a estrutura.
A direção da UPA atribui parte do problema ao excesso de casos que poderiam ser resolvidos na atenção básica, como trocas de sondas e atendimentos para diarreia. Com apenas quatro médicos plantonistas por dia, a unidade pede que a população utilize os serviços de saúde primários para evitar congestionamentos desnecessários. O período sazonal de maior demanda agrava a situação, exigindo maior conscientização.
Apesar dos esforços da gestão, a insatisfação persiste entre os usuários, que cobram soluções mais efetivas para garantir agilidade e qualidade no atendimento. A superlotação e as longas esperas continuam sendo desafios críticos para a UPA, refletindo a necessidade de melhorias na organização e no fluxo de pacientes.