Dirigentes da França, Canadá e Reino Unido exigiram o fim das operações militares em Gaza e o desbloqueio de ajuda humanitária, ameaçando adotar medidas concretas caso Israel não cumpra. Em declaração conjunta, os líderes afirmaram que, embora apoiem o direito de defesa do país, a escalada atual é desproporcional. Eles também condenaram a linguagem utilizada por membros do governo israelense e alertaram que deslocamentos forçados de civis violam o direito internacional.
Os três países se comprometeram a trabalhar com a Autoridade Palestina e parceiros regionais para avançar em uma solução de dois Estados, baseada no plano árabe. A conferência marcada para 18 de junho em Nova York será uma oportunidade para discutir o futuro de Gaza. “Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como parte desse processo”, disseram, reforçando o compromisso com a paz na região.
O conflito, que começou após um ataque em outubro passado, já resultou em mais de 53 mil mortes em Gaza, segundo dados do ministério da Saúde local, considerados confiáveis pela ONU. Enquanto isso, 57 pessoas sequestradas ainda permanecem em cativeiro, com 34 delas declaradas mortas pelas autoridades israelenses. A pressão internacional aumenta à medida que a crise humanitária se agrava.