A posição de liderança exige um equilíbrio delicado entre proximidade e distanciamento, como destacado em um artigo da Forbes Brasil. O texto reflete sobre a solidão inerente aos cargos de gestão, onde tentativas excessivas de agradar a todos podem comprometer a eficiência da liderança. Um bom líder deve saber comunicar más notícias, dar feedbacks honestos e estabelecer limites, mesmo que isso custe popularidade. A autenticidade e a empatia são essenciais, mas sem abrir mão da necessária firmeza nas decisões.
O artigo também ressalta que colaboradores valorizam mais a honestidade e a humanidade dos gestores do que uma falsa camaradagem. Anunciar notícias difíceis exige preparo, e evitar essa responsabilidade pode levar a equipe a enxergar o líder como fraco ou indeciso. A relação líder-liderado deve ser baseada em transparência e respeito, sem a expectativa de formar laços afetivos que ultrapassem os limites profissionais.
Por fim, o texto reforça que errar é humano e que até os líderes estão sujeitos a falhas. A flexibilidade e a capacidade de ouvir críticas são fundamentais para uma gestão eficaz. A mensagem central é clara: liderar não é sobre ser amigo de todos, mas sobre guiar com integridade, mesmo quando as escolhas são impopulares.