Líderes árabes, reunidos em uma cúpula anual em Bagdá, exigiram o fim imediato dos ataques à Faixa de Gaza e a permissão para a entrada de ajuda humanitária nos territórios palestinos. Em uma declaração final, lida pelo ministro das Relações Exteriores do Iraque, os participantes condenaram o sofrimento de civis e rejeitaram qualquer tentativa de deslocamento forçado de palestinos, classificando tal ação como um crime contra a humanidade. Eles também apoiaram a proposta de uma conferência internacional de paz para avançar em uma solução de dois Estados, conforme defendido pelo presidente palestino.
A cúpula reforçou o compromisso com a reconstrução de Gaza sem a remoção de seus habitantes, um plano já endossado em encontro anterior da Liga Árabe. Líderes como o emir do Catar e o presidente do Egito destacaram que a normalização de relações com Israel não trará paz duradoura sem a criação de um Estado palestino, alinhado às resoluções internacionais. O encontro também contou com a presença de representantes internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, que pediu a libertação de reféns e o reforço da assistência humanitária.
O evento ocorre em meio a novos ataques israelenses em Gaza, após o término de um cessar-fogo com o Hamas. Autoridades locais relataram dezenas de mortes nos recentes bombardeios, enquanto o governo israelense afirmou que intensificará suas operações contra o grupo. A situação humanitária na região continua crítica, com chamados urgentes para a ampliação da ajuda internacional.