Divaldo Franco, reconhecido líder espírita, faleceu aos 98 anos em Salvador, deixando um legado marcado por sua mediunidade e obras de caridade. Nascido em Feira de Santana, ele começou a ter visões desde os quatro anos, enfrentando rejeição da família, que associou suas experiências a influências demoníacas. Apesar das dificuldades, incluindo uma paralisia temporária na adolescência atribuída a questões espirituais, ele dedicou sua vida ao espiritismo e à fundação da Mansão do Caminho, instituição que acolhe e educa milhares de crianças em situação de vulnerabilidade.
Ao longo de sua trajetória, Divaldo psicografou mais de 250 livros, muitos deles ditados por espíritos como Joanna de Ângelis, sua mentora espiritual. Sua atuação como médium e orador ajudou a sustentar projetos sociais, incluindo a expansão da Mansão do Caminho, que oferece educação, capacitação profissional e atendimento médico. Sua vida inspirou até um filme biográfico, “Divaldo: O Mensageiro da Paz”, lançado em 2019.
A morte de Divaldo Franco repercutiu amplamente, destacando seu papel como figura unificadora entre diferentes religiões e sua contribuição para o espiritismo no Brasil. Sua história continua a inspirar seguidores e beneficiários de suas obras, consolidando-o como uma das maiores referências da mediunidade contemporânea.