Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Teresina enfrentam longas esperas e falta de transparência para procedimentos médicos urgentes. Relatos destacam casos como o de uma mulher que aguarda há meses por uma segunda cirurgia no quadril, sem informações claras sobre sua posição na fila, e o de um paciente com câncer no fígado que espera transferência para tratamento especializado. Ambos sofrem com dores intensas e medicamentos ineficazes, enquanto familiares buscam respostas em órgãos públicos.
A Lei nº 12.527/2011 assegura o acesso a informações sobre filas de espera, mas a prática ainda falha. Um advogado explica que medidas judiciais podem ser tomadas para priorizar atendimentos urgentes. Hospitais citados afirmam estar trabalhando para agilizar processos, como a cirurgia de quadril, e destacam que a disponibilidade de vagas depende da Central de Regulação.
Enquanto isso, a nova gestão do Hospital Universitário (HU) afirma adotar estratégias para reduzir esperas, como liberar vagas conforme altas médicas. No entanto, a falta de comunicação clara e a demora continuam a causar sofrimento aos pacientes, que dependem do SUS para tratamentos essenciais. A situação expõe desafios persistentes na eficiência e transparência do sistema público de saúde.