Um lavrador de 22 anos foi condenado pelo Tribunal do Júri a mais de 39 anos de prisão pelos assassinatos de um casal e por incêndios criminosos em Couto Magalhães, Tocantins. Os crimes ocorreram em dezembro de 2023, após desentendimentos em um relacionamento poliamoroso. O acusado, que estava preso preventivamente, não poderá recorrer da sentença em liberdade.
De acordo com o processo, o lavrador ateou fogo nas casas das vítimas um dia antes dos homicídios. No dia seguinte, invadiu a residência de um dos envolvidos e esfaqueou o casal. Uma das vítimas conseguiu identificar o autor antes de morrer, enquanto o corpo da outra foi encontrado em uma fossa. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade dos crimes e as qualificadoras, incluindo feminicídio e uso de meio cruel.
A pena total, fixada pelo juiz José Carlos Ferreira Machado, soma 39 anos e 5 meses de reclusão, considerando os homicídios e os incêndios. O réu foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver, mas terá que pagar dias-multa. O caso chama atenção pela violência e pelas circunstâncias que levaram ao crime, marcado por conflitos emocionais e descontrole.
