O Tribunal de Justiça revogou o pedido de prisão de um fotógrafo suspeito de estuprar uma mulher em um condomínio fechado em Juiz de Fora. A decisão ocorreu após a Justiça identificar inconsistências no depoimento da vítima e considerar que o acusado colaborou com a investigação, entregando voluntariamente seu celular, material genético e vídeos da relação sexual, que, segundo a defesa, comprovariam o consentimento. O inquérito, já concluído, foi devolvido à Polícia Civil para a finalização de laudos periciais relacionados a análises de imagens, telefones e DNA.
A defesa do suspeito alegou que os vídeos do local do evento contradizem a versão da vítima, mostrando que ambos interagiram consensualmente antes do ocorrido. Enquanto isso, três seguranças envolvidos no caso tiveram suas prisões temporárias convertidas em preventivas, sem prazo para liberação. A vítima, que afirmou ter sido estuprada após ser levada para casa em estado de embriaguez, realizou exames que confirmaram a relação sexual, mas a defesa do acusado contesta a acusação de violência.
O caso tramita em segredo de Justiça, e a Polícia Civil reforçou seu compromisso com a apuração técnica dos fatos. A defesa da vítima, por sua vez, destacou que o indiciamento foi baseado em provas técnicas e testemunhais, enfatizando a vulnerabilidade da acusada. O processo segue em andamento, aguardando a conclusão dos laudos periciais para subsidiar as próximas decisões judiciais.