A Justiça do Rio de Janeiro decidiu afastar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nomeou um interventor para supervisionar as próximas eleições. A medida foi tomada após a análise de um laudo técnico que questionou a autenticidade de uma assinatura em um acordo homologado pelo STF. Horas depois, 19 presidentes de federações estaduais assinaram um manifesto defendendo a renovação e a estabilidade do futebol brasileiro.
O documento destaca a necessidade de superar a judicialização e a instabilidade que afetam a CBF, além de apontar desafios como a profissionalização da arbitragem, a melhoria dos gramados e a segurança nos estádios. Os signatários também defendem uma gestão mais descentralizada e transparente, com renovação de ideias e lideranças. Oito federações, incluindo São Paulo e Minas Gerais, não aderiram ao manifesto.
O texto enfatiza a urgência de um novo ciclo para o futebol brasileiro, com uma CBF mais democrática e integrada. O manifesto propõe a construção de uma candidatura à presidência da entidade comprometida com a governança e a transparência, visando resgatar a confiança no esporte que é considerado um patrimônio nacional. A decisão judicial e a mobilização das federações marcam um momento decisivo para o futuro da entidade.