O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu afastar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após constatar irregularidades em um documento que reforçava seu poder na entidade. A perícia grafotécnica atestou que a assinatura atribuída ao vice-presidente mais antigo, necessária para validar o acordo, não correspondia ao seu punho. Além disso, o tribunal considerou que o dirigente não tinha capacidade mental para consentir com o documento devido a problemas de saúde preexistentes.
Com a decisão, o comando interino da CBF foi assumido pelo vice-presidente Fernando Sarney, responsável por conduzir o processo de novas eleições. O caso remonta a 2021, quando o atual presidente assumiu interinamente após a saída do antecessor, envolvido em denúncias de assédio. Em 2022, foi eleito oficialmente, mas o processo foi questionado judicialmente, culminando no anúncio desta quinta-feira (15.mai.2025).
Apesar de a CBF poder recorrer, a decisão judicial reforça a necessidade de transparência na entidade. Autoridades celebraram a medida como um passo para restaurar a credibilidade da confederação, destacando que a análise foi baseada em provas técnicas e não em motivações políticas. O caso segue sob acompanhamento, com expectativa de novas definições nos próximos dias.