Um julgamento por homicídio triplamente qualificado e tentativa de ocultação de cadáver ocorreu nesta terça-feira (6) em Ponta Grossa, Paraná. O réu é acusado de matar uma mulher em fevereiro de 2024, em um terreno onde morava e trabalhava. Câmeras de segurança registraram momentos antes e depois do crime, incluindo imagens do acusado arrastando o corpo da vítima. A denúncia do Ministério Público aponta que o crime foi cometido por asfixia e facadas, com agravantes de feminicídio e motivo fútil, embora a defesa conteste essa qualificação.
As investigações revelaram que a vítima havia terminado o relacionamento com o acusado dois meses antes, mas reencontrou-o em uma boate na noite anterior ao crime. Após uma discussão motivada por ciúmes, o homicídio teria ocorrido na manhã seguinte. Amigas da mulher acionaram a polícia após perderem contato com ela, e o suspeito foi encontrado com vestígios de sangue, inicialmente alegando ter abatido um animal antes de confessar o crime.
O corpo foi localizado no local do crime, com marcas de violência. A defesa argumenta que as qualificadoras do homicídio são improcedentes, enquanto o júri popular deve avaliar as provas e o contexto do caso. A vítima, balconista e mãe de três filhos, morava em uma cidade vizinha. O julgamento segue em andamento, com decisão pendente do conselho de sentença.