Um homem foi condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, ocorrido em 1º de janeiro de 2024, em Jaru (RO). O crime foi classificado como feminicídio, com o júri destacando quatro agravantes: motivo fútil, crueldade, impossibilidade de defesa da vítima e violência de gênero. O corpo foi encontrado nu em uma estrada rural, e o acusado se entregou à polícia seis dias após o crime.
A vítima, que tinha medida protetiva contra o réu, era mãe de três filhos e havia sofrido agressões constantes. Durante o julgamento, realizado na última quarta-feira (30), familiares e amigos lotaram o plenário em apoio à memória dela. O caso reforça a discussão sobre a eficácia das medidas protetivas em situações de violência doméstica.
O crime chocou a comunidade local e serve como um alerta para a necessidade de políticas mais efetivas no combate à violência contra mulheres. A condenação reflete a gravidade do feminicídio e a importância do sistema judiciário em punir tais atos com rigor. O caso também foi marcado pela mobilização de grupos que defendem os direitos das mulheres, pressionando por justiça.