Um juiz de Los Angeles decidiu reconsiderar as penas de prisão perpétua aplicadas a dois irmãos condenados pelo assassinato dos pais em 1989. A decisão, anunciada nesta terça-feira (13), abre caminho para uma possível redução da sentença ou liberdade condicional, após décadas de encarceramento. Durante a audiência, familiares e testemunhas defenderam que os réus já cumpriram tempo suficiente e demonstraram reabilitação.
Os irmãos foram condenados em 1996 por homicídio qualificado, sem chance de liberdade condicional, após matarem os pais a tiros. No julgamento, alegaram ter sofrido anos de abuso sexual e emocional, cometendo o crime por medo de serem assassinados. A defesa argumenta que novas evidências reforçam essas alegações e que, por serem jovens na época do crime, merecem uma revisão da pena.
O atual promotor público se opõe à redução da sentença, afirmando que os réus não assumiram plena responsabilidade pelos atos. O caso, que ganhou notoriedade nos anos 1990, agora aguarda uma nova decisão judicial, que poderá redefinir o futuro dos condenados. A discussão reacende debates sobre justiça, reabilitação e o tratamento legal de crimes cometidos sob alegação de trauma.