O JP Morgan revisou sua recomendação para ações de países emergentes, alterando sua classificação de “underweight” para uma perspectiva mais favorável. O banco destacou o recuo do dólar e a trégua na guerra comercial entre China e Estados Unidos como fatores-chave para essa mudança. Analistas argumentam que a redução das tensões comerciais remove um obstáculo significativo para os mercados emergentes, especialmente após a queda nas tarifas entre as duas maiores economias globais.
O relatório apontou que as ações de países emergentes estão mais baratas em comparação com as de nações desenvolvidas, com múltiplos de lucro menores. Enquanto os mercados asiáticos e europeus enfrentaram desafios maiores, a América Latina, incluindo Brasil e Chile, foi vista com otimismo. A China, por sua vez, pode oferecer oportunidades no setor de tecnologia, embora o cenário para 2025 ainda seja considerado desafiador para a Ásia.
O JP Morgan não está sozinho nessa visão positiva: o Bank of America também prevê que os ativos de mercados emergentes superarão outras classes este ano, impulsionados pela recuperação chinesa e pela desvalorização do dólar. O relatório reforça uma tendência crescente de confiança nos papéis de economias em desenvolvimento, apesar dos riscos persistentes.