Familiares e amigos se reuniram neste sábado (24) para se despedir de Amanda Borges, de 30 anos, cujo corpo foi repatriado do Japão para sua cidade natal, Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. A jovem, formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), foi encontrada morta em um apartamento em Narita no dia 1º de maio, após um incêndio. Seu corpo chegou ao Brasil na sexta-feira (23) e foi velado no Cemitério Municipal de Caldazinha.
O caso chamou atenção após relatos de que Amanda teria sinais de asfixia e queimaduras. As autoridades japonesas prenderam um homem do Sri Lanka, morador do apartamento, sob suspeita de negligência ao deixar o local sem conter as chamas. A família destacou que ela planejava retornar ao Brasil no final de maio para reunir-se com os entes queridos, mas o reencontro foi interrompido pela tragédia.
Amanda era conhecida por sua dedicação aos estudos e por compartilhar suas experiências culturais durante viagens. Ela visitou a Coreia do Sul antes de ir ao Japão, onde acompanhou um GP de Fórmula 1 e explorou atrações como o Disney Sea. Em suas redes sociais, ela elogiou a organização e o respeito no país. A Prefeitura de Caldazinha emitiu uma nota lamentando sua morte e destacando seu perfil sonhador e querido pela comunidade.