O Japão tem se consolidado como um destino atrativo para nômades digitais e turistas, especialmente após a introdução do visto para trabalhadores remotos em 2024. Com um custo de vida 22% menor que o da França e 30% abaixo dos EUA, o país oferece uma combinação única de infraestrutura moderna, cultura tradicional e qualidade de vida. A renda média anual japonesa é de US$ 28,8 mil, abaixo da média da OCDE, mas o patrimônio líquido das famílias chega a US$ 294,7 mil, próximo à média da organização.
O turismo no Japão atingiu números recordes em 2025, impulsionado pela desvalorização do iene e pela oferta diversificada, que vai desde estações de esqui a complexos artísticos como a ilha de Naoshima. No entanto, o excesso de visitantes levou ao surgimento do termo “kankō kōgai” (poluição turística), com cidades como Kyoto e Tóquio enfrentando superlotação. A previsão é de que o país receba 40 milhões de turistas em 2025, com destaque para a gastronomia, banhos termais e trens de alta velocidade.
Além do turismo, o Japão continua a ser reconhecido por sua inovação e qualidade de vida, aparecendo em rankings globais como o da U.S. News e da Time Out. Novos hotéis de luxo e iniciativas culturais, como as minas de ouro da Ilha de Sado (patrimônio da UNESCO), reforçam sua atratividade. A Bloomberg sugere a criação de um imposto turístico para equilibrar as contas públicas, enquanto o país se prepara para receber até 60 milhões de visitantes até o fim da década.