Um influente gestor italiano, conhecido por sua trajetória na Fórmula 1 desde os anos 1990, retornou ao esporte em 2024 como consultor executivo da Alpine, equipe que substituiu a Renault no grid. Sua volta ocorreu após anos afastado dos holofotes, marcados por um escândalo em 2008 envolvendo manipulação de corrida no GP de Cingapura — episódio que levou a penalidades judiciais e debates sobre ética no automobilismo. Apesar do passado conturbado, ele assumiu um papel central na Alpine, recomendando mudanças como a troca de motores Renault por unidades Mercedes a partir de 2026.
A equipe francesa passou por ajustes significativos em 2025, incluindo a substituição de um de seus pilotos após seis corridas pelo argentino Franco Colapinto, promessa do esporte que havia sido emprestado pela Williams. A mudança gerou especulações no paddock, assim como a saída do chefe da Alpine, Oliver Oakes, que deixou o cargo devido a questões familiares. O italiano assumiu interinamente a liderança do time, reforçando sua influência na estrutura da equipe.
Enquanto isso, o caso de 2008 continua a reverberar no esporte, com um ex-piloto brasileiro buscando na Justiça britânica o reconhecimento de que o resultado daquela corrida afetou o título mundial daquele ano. O incidente, que envolveu uma estratégia ilegal para beneficiar um piloto, segue como um dos capítulos mais polêmicos da história da Fórmula 1, mesmo que os envolvidos tenham tido penalidades reduzidas em cortes judiciais posteriores.