Carlo Ancelotti, em sua primeira entrevista como técnico da seleção brasileira, destacou a importância de atitude, compromisso e sacrifício coletivo para reconduzir o time ao topo do futebol mundial. O italiano, que comandará sua primeira seleção nacional após uma carreira vitoriosa em clubes, evitou definir um estilo de jogo fixo, argumentando que a flexibilidade tática é essencial para o sucesso. Segundo ele, a qualidade dos jogadores brasileiros — desde os mais jovens até os veteranos — não está em questão, mas sim a capacidade de unir esse talento em torno de um objetivo comum: vencer a Copa do Mundo de 2026.
Ancelotti enfatizou que não prioriza idade em suas convocações, mas sim as características técnicas e mentais dos atletas, buscando equilíbrio entre experiência e juventude. Ele citou exemplos como Casemiro, cuja liderança é valiosa, e Estevão, cujo entusiasmo pode contagiar o grupo. O técnico também abordou a necessidade de reconectar a torcida à seleção, reconhecendo que o apoio nacional é um pilar importante para o sucesso da equipe.
A estreia de Ancelotti à frente do Brasil será em 5 de junho, contra o Equador, nas eliminatórias para a Copa do Mundo. Atualmente, a seleção ocupa a quarta posição no torneio, longe da líder Argentina. O desafio do técnico será consolidar um time competitivo em curto prazo, aproveitando o potencial individual dos jogadores e transformando-o em um coletivo coeso. Sua abordagem pragmática e adaptável reflete a confiança de que o Brasil pode, sim, voltar a ser campeão.