O ministro da Defesa de Israel confirmou neste sábado, 17, uma grande operação militar na Faixa de Gaza, com o objetivo de pressionar a liberação dos reféns ainda em poder do grupo que governa o território. A ação, denominada Operação Gideon Chariots, foi descrita como uma iniciativa de força significativa, ocorrendo após dias de intensos bombardeios que resultaram em centenas de mortes. O anúncio reforça a estratégia do governo israelense de aumentar a pressão sobre a organização militante, conforme prometido pelo primeiro-ministro anteriormente na semana.
A operação acontece em um momento de tensão regional, marcado pela ausência de avanços diplomáticos durante a recente visita do presidente dos EUA ao Oriente Médio. Esperava-se que a viagem pudesse facilitar um cessar-fogo ou a retomada da ajuda humanitária a Gaza, bloqueada por Israel há mais de dois meses. No entanto, a falta de progresso nesses fronts parece ter acelerado a decisão por medidas militares mais contundentes.
O conflito continua a gerar repercussões internacionais, com preocupações crescentes sobre o custo humanitário e a escalada da violência. Enquanto Israel justifica a operação como necessária para garantir a segurança de seus cidadãos, organizações humanitárias alertam para o agravamento da crise na região, onde a população civil enfrenta condições cada vez mais desafiadoras.