O gabinete de segurança de Israel aprovou um plano para ampliar as operações militares na Faixa de Gaza, com o objetivo de aumentar a pressão sobre o Hamas em negociações de cessar-fogo. A medida, que será implementada gradualmente, inclui a ocupação de áreas adicionais do território palestino, onde Israel já controla cerca de 50%. A decisão ocorre após a convocação de milhares de soldados da reserva, sinalizando uma escalada no conflito.
Enquanto isso, rebeldes do Iêmen, alinhados ao Hamas, anunciaram um bloqueio aéreo abrangente contra Israel, ameaçando atacar aeroportos, incluindo o principal terminal internacional do país. Um míssil lançado no domingo caiu próximo ao Aeroporto Ben Gurion, marcando o primeiro incidente do tipo desde março. As autoridades israelenses prometeram retaliar, destacando que a maioria dos ataques anteriores foi interceptada por sistemas de defesa.
A crise humanitária em Gaza se agravou com a suspensão da ajuda internacional, deixando 2,3 milhões de pessoas em condições extremas. A fome e a escassez de recursos levaram a saques generalizados, enquanto o colapso do cessar-fogo em março resultou em centenas de mortes, incluindo civis. O governo israelense afirma que as medidas visam pressionar o Hamas, mas a situação no território palestino continua a deteriorar-se rapidamente.