A morte de um homem de 33 anos, após um acidente de motocicleta em Mogi das Cruzes, está sendo investigada pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). A família da vítima acusa o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar de negligência, alegando que ele não recebeu o atendimento adequado. O caso foi registrado como morte suspeita, e imagens de câmeras de segurança mostram parte do atendimento, incluindo momentos em que a vítima, aparentemente desorientada, é puxada pela equipe médica e depois abandonada a cerca de 2,5 km do local do acidente.
O advogado da família questiona a conduta dos socorristas, citando um vídeo que supostamente mostra irregularidades no atendimento. A prefeitura local informou que os profissionais envolvidos foram afastados preventivamente e que o consórcio responsável pelo Samu está colaborando com as investigações. A Polícia Militar, por sua vez, afirmou que a vítima recusou atendimento inicialmente e que um inquérito foi aberto para apurar possíveis omissões.
A família exige justiça, destacando que o homem era trabalhador e que sumiu após sair para comprar comida para a esposa. Eles contestam a versão oficial, apontando inconsistências no laudo e o desaparecimento de pertences da vítima. Enquanto as investigações seguem, o caso levanta debates sobre a qualidade do atendimento de emergência e a responsabilidade dos serviços públicos em situações críticas.