A professora de pilates Larissa Rodrigues, morta por envenenamento em março deste ano em Ribeirão Preto (SP), pode ter sido vítima de um crime relacionado ao pedido de divórcio e à partilha de bens. Segundo o Ministério Público, a vítima havia descoberto uma traição do marido e planejava formalizar a separação, o que levantou suspeitas sobre possíveis motivações financeiras. O pai da professora relatou à polícia que a sogra dela teria implorado para que não deixasse o filho, mas a vítima se manteve firme na decisão, citando a falta de confiança no relacionamento.
As investigações apontam que a morte pode ter sido planejada, com indícios de que a vítima foi envenenada gradualmente. Testemunhas disseram que a sogra teria perguntado sobre a obtenção de “chumbinho” antes do crime, e o laudo toxicológico confirmou a presença da substância no corpo da professora. Além disso, amigos relataram que a vítima passava mal após visitas da sogra, reforçando a hipótese de envenenamento lento. O marido e a sogra estão presos temporariamente, mas as defesas negam qualquer envolvimento no crime.
A vítima, descrita como próxima da família e sem histórico de depressão, tinha planos para o futuro, incluindo viagens e cuidados pessoais. Herdara cerca de R$ 30 mil da mãe, valor que pretendia destinar ao pai em caso de necessidade. O caso continua sob investigação, com a promotoria analisando provas e depoimentos para esclarecer as circunstâncias da morte.