Uma investigação conjunta das delegacias de Magé e Piabetá expôs graves violações em uma clínica clandestina de reabilitação na Baixada Fluminense. Pacientes eram submetidos a cárcere privado, maus-tratos e até estupro, além de viverem em condições insalubres. Segundo as autoridades, as vítimas pagavam R$ 1,4 mil para ficar no local, que já havia sido fechado pela vigilância sanitária em janeiro devido à falta de higiene.
A polícia busca três suspeitos, incluindo o suposto dono da clínica, acusado de promover festas com drogas no local e de cometer um estupro contra uma paciente. Uma mulher, identificada como ex-interna, foi presa por participar dos maus-tratos e do cárcere privado. De acordo com as investigações, ela agredia outras internas e adotou as mesmas práticas criminosas dos responsáveis pela clínica.
A delegada responsável pelo caso afirmou que não havia equipe profissional para cuidar dos pacientes, que eram mantidos à força no local. A mulher presa responderá por crimes como estupro, associação criminosa e maus-tratos. O caso continua sob investigação, com esforços para localizar os outros suspeitos envolvidos.