A polícia aguarda laudos complementares para esclarecer a morte de uma jovem de 24 anos, ocorrida em um motel em Indaiatuba (SP), no início de abril. A causa do óbito foi identificada como asfixia, mas as autoridades ainda não determinaram como ela ocorreu. A delegada responsável pelo caso destacou que, embora haja indícios de trauma no pescoço, não há confirmação de que tenha sido provocado por esganadura, e outros fatores, como condições médicas pré-existentes, também estão sendo investigados.
O suspeito, que estava com a vítima no local, afirmou em depoimento que ela sofreu uma hemorragia durante o ato sexual e perdeu a consciência, negando qualquer violência. Testemunhas e exames iniciais não apontaram sinais de luta ou agressão sexual no quarto. A família da jovem, no entanto, contesta parte do relato, alegando que ela não consumia álcool devido a problemas cardíacos, diferentemente do que foi dito pelo acompanhante.
A investigação agora depende de laudos toxicológicos e periciais adicionais, que devem esclarecer se a asfixia foi acidental, culposa ou intencional. A delegada ressaltou que, até o momento, não há elementos suficientes para pedir a prisão do suspeito, mas garantiu que, se houver evidências de crime, as medidas cabíveis serão tomadas. O caso continua sob análise, com a expectativa de conclusão nas próximas semanas.