O presidente da Argentina e sua irmã estão sendo investigados por suposto envolvimento em um esquema fraudulento relacionado à criptomoeda $Libra, lançada em fevereiro de 2025. A juíza responsável pelo caso solicitou ao Banco Central da Argentina uma análise da evolução patrimonial dos investigados desde 2023. O processo também inclui dois nomes destacados do mercado de criptomoedas, acusados de terem ligações próximas com o presidente e de intermediarem encontros com os criadores da moeda digital.
Segundo as investigações, um grupo restrito teria comprado a $Libra por um valor baixo e vendido horas depois a um preço muito superior, após uma postagem do presidente incentivando investimentos. A operação teria causado prejuízos a milhares de investidores e lucros estimados em mais de US$ 100 milhões. A Justiça determinou o bloqueio de bens dos investigados por 90 dias, incluindo familiares suspeitos de esvaziar contas bancárias após a divulgação do caso.
Além do processo criminal, há uma ação civil movida por vítimas que buscam indenização de US$ 4,5 milhões. Os advogados dos investigados não compareceram a uma mediação marcada para resolver o caso. As autoridades continuam analisando as provas para determinar a extensão do suposto esquema e responsabilizar os envolvidos.