O presidente do Corinthians se pronunciou sobre as investigações que apontam que parte do dinheiro de um acordo com uma casa de apostas teria sido desviado para uma empresa ligada a uma organização criminosa. Durante coletiva, o dirigente destacou os feitos de sua gestão, enquanto seu advogado afirmou que não há elementos para seu indiciamento, já que ele agiu com base em processos internos aprovados por setores como compliance e jurídico. O advogado também mencionou que o clube deve entrar com uma ação contra a antiga patrocinadora após o fim das investigações.
A Polícia Federal concluiu que empresas fantasmas foram usadas para repassar mais de R$ 1 milhão a uma suposta intermediária do crime organizado. O caso ganhou destaque após a delação de um envolvido, assassinado no ano passado, e agora pressiona a diretoria do clube, que enfrenta pedidos de impeachment. O delegado responsável pelo inquérito afirmou que o Corinthians, como instituição, foi vítima de um esquema de furto qualificado e lavagem de dinheiro.
O contrato com a casa de apostas, firmado em 2024 e rescindido meses depois, envolveu quatro empresas, algumas acusadas de servir como “laranjas” para ocultar o destino final dos recursos. Apesar das suspeitas, o presidente do clube nega qualquer irregularidade e afirma não pretender renunciar ao cargo. A decisão sobre seu futuro político no Corinthians deve ser tomada em votação marcada para o final de maio.