Uma professora de 42 anos foi encontrada morta em São Paulo no final de abril, com sinais de estrangulamento. As investigações, inicialmente tratadas como latrocínio, tomaram novo rumo quando imagens de segurança mostraram um casal abandonando o carro da vítima. A polícia identificou transferências bancárias suspeitas, totalizando R$ 5 mil, da principal investigada para um dos homens reconhecidos nas imagens. Ele nega envolvimento no crime, mas autoridades confirmam que os valores estão sob análise.
O caso ganhou contornos de feminicídio após a apuração revelar que a vítima e a principal suspeita eram ex-cônjuges, com dois filhos em comum. A motivação do crime pode estar ligada à não aceitação do término do relacionamento. A polícia também encontrou mensagens no celular da investigada que levaram à identificação de outros dois suspeitos, um dos quais já está preso. O inquérito aguarda laudos periciais para ser concluído.
A principal investigada se entregou às autoridades após decisão judicial, assim como uma mulher que apareceu nas imagens de segurança. Ambos negam participação no crime. O carro da vítima e objetos pessoais foram levados, mas as provas coletadas até agora sugerem um crime premeditado. As investigações continuam sob sigilo, com a polícia reforçando a importância das evidências financeiras e digitais para desvendar o caso.