A transição para a Sociedade 5.0 está levando cidades a adotarem a Internet das Coisas (IoT) para criar serviços mais inclusivos, sustentáveis e focados no bem-estar coletivo. Enquanto a Sociedade 4.0 priorizou automação e eficiência, a nova fase coloca o ser humano no centro do desenvolvimento tecnológico. Especialistas, como Willington Feitosa, destacam que a IoT centrada nas pessoas permite personalização de serviços, políticas públicas mais precisas e redução de desigualdades, transformando-se em uma ferramenta essencial para cidades inteligentes.
O mercado global de IoT deve atingir US$ 1,1 trilhão até 2026, segundo a IDC, mas a tecnologia só terá impacto real se atender às necessidades humanas. Por isso, as smart cities estão adotando soluções que priorizam privacidade, ética e interoperabilidade. Nesse modelo, a tecnologia deixa de ser um fim em si mesma e passa a servir ao bem comum, fortalecendo a cidadania, ampliando o acesso à informação e melhorando a qualidade de vida urbana.
Eventos como o IoT Solutions Congress Brasil, que ocorrerá em São Paulo nos dias 3 e 4 de setembro, reforçam a importância da IoT para o futuro das cidades. O debate gira em torno de como a tecnologia pode não apenas otimizar infraestruturas, mas também proteger vidas e promover sustentabilidade. Ao adotar uma abordagem centrada nas pessoas, as cidades ganham eficiência, transparência e inclusão, mostrando que a inovação deve sempre servir ao interesse coletivo.