As taxas de juros no Brasil apresentaram movimentos limitados após a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos. Embora a criação de vagas em abril (177 mil) tenha superado as expectativas (138 mil), a taxa de desemprego permaneceu estável (4,2%) e o crescimento dos salários foi menor que o previsto (0,17%, contra 0,30%). Os mercados internacionais demonstraram instabilidade, mas a desvalorização do dólar frente ao real contribuiu para conter oscilações mais acentuadas no Brasil.
No mercado doméstico, os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) registraram leves altas. Às 9h57 desta sexta-feira, 2, o DI para janeiro de 2026 estava cotado a 14,680%, ante 14,662% do ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2027 subiu para 13,940%, de 13,877%. Já o contrato para janeiro de 2030 projetava 13,71%, contra 13,66% anteriormente.
A reação moderada do mercado brasileiro reflete a cautela dos investidores diante dos dados internacionais, combinada com o efeito estabilizador da queda do dólar. Ainda que as taxas tenham apresentado pequenos incrementos, o cenário permanece dentro de um padrão de relativa contenção, sem grandes surpresas no curto prazo.