Israel intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza nesta semana, resultando no maior número de mortes desde o reinício dos ataques em março. Segundo autoridades de saúde locais, mais de 300 pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças, em bombardeios que atingiram residências e abrigos temporários. O Exército israelense afirmou que os ataques visam cumprir os objetivos da guerra, como a libertação de reféns e a neutralização de grupos militantes, com mais de 130 alvos atingidos nos últimos dias.
Entre os incidentes mais graves, destaca-se o ataque a Khan Younis, no sul de Gaza, onde dezenas de corpos foram levados a um hospital local, incluindo o de um jornalista e membros de sua família. Na quinta-feira (15), registrou-se o dia mais letal, com mais de 100 mortos. Enquanto isso, a visita do presidente dos EUA ao Oriente Médio gerou expectativas de um possível cessar-fogo, mas não incluiu uma parada em Israel.
A situação humanitária em Gaza continua crítica, com bloqueios israelenses limitando o acesso a ajuda há três meses. Hospitais e infraestruturas civis também foram atingidos, agravando a crise. O conflito persiste sem perspectivas imediatas de resolução, enquanto a comunidade internacional acompanha os desdobramentos com preocupação.