As tropas israelenses intensificaram os ataques na Faixa de Gaza nesta semana, resultando em mais de 300 mortes, segundo autoridades locais. Os bombardeios, descritos como os mais letais desde o fim do último cessar-fogo em março, visam atingir objetivos militares, incluindo a libertação de reféns. Enquanto isso, centenas de feridos lotam hospitais, e um número indeterminado de pessoas permanece sob escombros.
Negociações entre as partes envolvidas foram retomadas no Catar, sem pré-condições, conforme declarado por representantes. O grupo que controla Gaza defendeu o fim da guerra, a troca de prisioneiros, a retirada das tropas e o retorno da ajuda humanitária. O governo israelense confirmou a discussão sobre a libertação de reféns, mas afirmou que as operações militares continuarão com força total.
A escalada do conflito ocorre em meio à crescente preocupação internacional com a crise humanitária em Gaza, agravada pela suspensão de suprimentos desde março. O enclave, com 2,3 milhões de habitantes, enfrenta escassez de recursos básicos, enquanto as tentativas de mediação regional avançam sem a participação direta de líderes globais.