Israel intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza nesta semana, resultando no maior número de mortes desde o retorno dos bombardeios em março. Segundo autoridades de saúde locais, mais de 300 pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças, em ataques aéreos que atingiram residências e abrigos temporários. O Exército israelense afirmou que os ataques visam cumprir os objetivos da guerra, como a libertação de reféns e a neutralização de grupos militantes.
Entre os incidentes mais graves, destaca-se o bombardeio em Khan Younis, no sul de Gaza, onde dezenas de vítimas foram levadas a necrotérios, incluindo um jornalista e membros de sua família. Enquanto isso, a força aérea israelense relatou ter atingido 130 alvos militantes nos últimos dois dias. A situação humanitária se agrava com o bloqueio israelense, que já dura três meses, limitando o acesso a ajuda essencial.
A visita do presidente dos Estados Unidos ao Oriente Médio gerou expectativas de um possível cessar-fogo, mas nenhum avanço foi anunciado. Enquanto isso, hospitais e infraestruturas civis continuam sendo afetados, como no caso do hospital Al-Ahli Arab Baptist, atingido após um alerta de evacuação. A escalada de violência segue sem perspectivas imediatas de resolução, aprofundando a crise humanitária na região.