Israel intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza pelo quarto dia consecutivo, com bombardeios amplos que atingiram diversas áreas do território. Segundo as Forças de Defesa, os ataques visam cumprir os objetivos da guerra, incluindo a libertação de sequestrados e a neutralização de grupos militantes. A defesa civil local, controlada por uma organização envolvida no conflito, relatou mais de 240 mortes desde o início da escalada, com o maior número de vítimas em um único dia registrado na quinta-feira (15), quando mais de 100 pessoas morreram.
Os ataques concentraram-se em cidades como Khan Younis, no sul de Gaza, onde residências e tendas foram atingidas, resultando em vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. Um jornalista de uma emissora internacional foi morto junto com membros de sua família, segundo relatos. Enquanto isso, o Exército israelense afirmou ter atingido 130 alvos militantes nos últimos dois dias, destacando a escalada do conflito em meio à visita do presidente dos Estados Unidos ao Oriente Médio.
A situação humanitária em Gaza continua crítica, com bloqueios israelenses prolongados e ataques aéreos frequentes. Hospitais e infraestruturas civis também foram afetados, agravando a crise na região. A expectativa de um cessar-fogo ou renovação da ajuda humanitária permanece incerta, enquanto a violência persiste sem perspectivas imediatas de resolução.