A evolução da inteligência artificial convencional para a Inteligência Artificial Geral (AGI) pode ser um marco decisivo na busca por vida extraterrestre, segundo análise publicada na Forbes. A AGI, que equipara-se ao intelecto humano, e a Superinteligência Artificial (ASI), que o supera, poderiam acelerar a decifração de sinais cósmicos e otimizar a análise de dados, algo que os métodos atuais ainda não conseguem resolver com eficiência. Apesar dos avanços, não há consenso sobre quando ou se a AGI será alcançada, mas sua potencial aplicação no SETI (busca por inteligência extraterrestre) é vista como uma das tarefas mais promissoras para o futuro.
Atualmente, a IA convencional já auxilia na varredura de sinais eletromagnéticos e outros dados cósmicos, mas sua capacidade é limitada diante do volume astronômico de informações. A preocupação de que possamos estar coletando provas de vida alienígena sem reconhecê-las persiste, assim como os debates sobre os riscos de entrar em contato com civilizações avançadas. Enquanto alguns temem consequências catastróficas, outros argumentam que a descoberta de inteligência extraterrestre poderia trazer soluções para desafios globais, como a cura de doenças.
Além da busca por vida fora da Terra, a AGI também poderia ser direcionada a problemas urgentes da humanidade, como fome e saúde. No entanto, a possibilidade de que civilizações extraterrestres possuam conhecimentos além dos nossos mantém a busca como uma prioridade relevante. O texto ressalta que, embora a IA atual já seja útil, a AGI representaria um salto qualitativo, potencialmente capaz de encontrar respostas onde os métodos atuais falham—seja no cosmos ou em questões terrestres.