O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo, que mede a inflação na cidade, subiu 0,45% em abril, registrando uma desaceleração em relação ao avanço de 0,62% observado em março. O resultado ficou ligeiramente abaixo das projeções do mercado, que variavam entre 0,46% e 0,55%, com mediana de 0,48%. No acumulado do primeiro quadrimestre, o IPC-Fipe atingiu 1,83%, enquanto nos 12 meses até abril, a alta foi de 5,01%, também abaixo da mediana das estimativas (5,03%).
Dois dos sete componentes do índice perderam força em abril: Habitação (caindo de 1,14% para 0,42%) e Alimentação (reduzindo de 1,44% para 0,77%). Outras categorias apresentaram mudanças significativas, como Transportes, que migrou de -0,08% para 0,61%, e Saúde, que acelerou de 0,29% para 1,07%. Já Despesas Pessoais e Vestuário tiveram variações menos intensas, enquanto Educação permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo.
O desempenho do IPC-Fipe em abril reflete uma pressão inflacionária mais moderada na maior cidade do país, com destaque para a desaceleração em setores essenciais como Habitação e Alimentação. Apesar disso, alguns segmentos, como Saúde e Transportes, ainda apresentam pressões de custos, indicando desafios persistentes para o controle de preços.