O estado de Indiana, nos EUA, executou um homem por injeção letal nesta terça-feira (20), marcando a segunda execução em 15 anos. O condenado estava no corredor da morte desde 2002, acusado de matar um policial durante uma perseguição em 2000. A execução ocorreu após a Suprema Corte dos EUA recusar-se a revisar o caso, esgotando as opções legais do réu. Dezenas de pessoas, incluindo apoiadores da pena de morte e familiares do policial, reuniram-se do lado de fora da prisão durante o procedimento.
O processo de execução foi retomado em Indiana após anos de interrupção devido à escassez de drogas usadas no método. As autoridades prisionais mantêm sigilo sobre detalhes, e o estado é um dos dois que proíbem jornalistas de testemunhar as execuções. A imprensa contestou a medida judicialmente, mas um juiz federal negou o acesso, argumentando que a restrição não viola a Primeira Emenda.
Os defensores do condenado argumentaram que ele sofria de danos cerebrais causados por exposição a álcool e chumbo na infância, condições que, segundo eles, deveriam tê-lo excluído da pena de morte. Familiares da vítima, no entanto, afirmaram que a execução era necessária para encerrar um capítulo doloroso. A decisão final foi mantida após sucessivas rejeições de apelos, incluindo um pedido de clemência negado pelo governador.