Um voo da Lufthansa com 205 passageiros ficou sem piloto por aproximadamente dez minutos após o copiloto desmaiar enquanto estava sozinho na cabine. O incidente ocorreu em fevereiro de 2024, durante um trajeto de Frankfurt para Sevilha, e foi detalhado em um relatório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha (CIAIAC). Com o piloto automático ativo, a aeronave manteve o curso, mas o copiloto, inconsciente, moveu os controles involuntariamente. O capitão, que havia saído para usar o banheiro, retornou usando um código de emergência e reassumiu o controle.
Um médico a bordo prestou os primeiros socorros ao copiloto, que recuperou a consciência pouco depois. Por precaução, o voo foi desviado para Madri, onde pousou em segurança cerca de 20 minutos depois. O copiloto foi hospitalizado e liberado após algumas horas de observação. Investigadores concluíram que o desmaio foi causado por uma condição neurológica preexistente, não detectada em exames médicos anteriores, resultando na suspensão de seu certificado médico.
A Lufthansa confirmou ter cooperado com as autoridades e realizado uma investigação interna, sem divulgar detalhes. Casos de incapacitação de pilotos são raros, mas não inéditos: dados europeus registraram 287 ocorrências similares entre 2019 e 2024, enquanto a FAA dos EUA documentou 39 casos em um período de seis anos na década de 1990. O episódio reforça a importância de protocolos de segurança em situações de emergência.