Enquanto Israel enfrenta um ano e meio de guerra e ataques persistentes, como o míssil lançado próximo ao principal aeroporto do país, incêndios florestais devastaram cerca de 2.400 hectares próximos a Jerusalém. As chamas, inicialmente atribuídas a condições climáticas extremas, passaram a ser investigadas como criminosas após evidências de focos isolados e queimadas intencionais. A polícia prendeu 18 suspeitos, enquanto países como Itália, França e Ucrânia enviaram ajuda para combater as chamas, que forçaram evacuações e interdições de rodovias e trens.
Os incêndios coincidiram com dois dos dias mais simbólicos do calendário israelense: o Dia da Memória, dedicado às vítimas de guerras e atentados, e o Dia da Independência, que celebra a criação do Estado moderno de Israel. A sequência, que inclui também o Dia do Holocausto, representa uma jornada emocional da tragédia à soberania. Neste ano, porém, as celebrações foram contidas, não apenas pelas chamas, mas também pelos 59 reféns ainda mantidos em Gaza.
Apesar das adversidades, Israel registrou um marco positivo: sua população atingiu 10 milhões de habitantes no 77º ano de existência. O texto reflete a resiliência do país, que, mesmo em meio a crises, mantém sua conexão com a terra e sua história, simbolizada por tradições como o Tu Bishvat, festa judaica dedicada às árvores.