As políticas de imigração do governo Trump têm gerado efeitos significativos na economia dos Estados Unidos, com muitas empresas enfrentando dificuldades para contratar trabalhadores. Setores como agricultura, saúde e hotelaria, que dependem fortemente de mão de obra estrangeira, são os mais afetados. A incerteza sobre programas de imigração legal e o aumento de deportações criaram um clima de medo entre imigrantes, levando muitos a evitar o trabalho formal. Isso resultou em escassez de mão de obra, pressionando os empregadores e, em alguns casos, levando estados a flexibilizar leis de trabalho infantil para suprir a demanda.
Organizações como a American Business Immigration Coalition (ABIC) defendem reformas migratórias que garantam vias legais para imigrantes, argumentando que a economia americana depende desses trabalhadores. Empresários relatam que funcionários estão preocupados com a expiração de vistos temporários e com batidas frequentes de imigração, o que desestabiliza operações. Apesar das promessas de Trump de fortalecer a economia, muitas empresas só têm visto prejuízos, com vagas não preenchidas e aumento de custos.
Enquanto o governo insiste em narrativas sobre “invasão” de imigrantes criminosos, estudos mostram que cidades com maior população estrangeira têm taxas de criminalidade mais baixas. Especialistas alertam que a falta de mão de obra migrante pode se tornar um problema de segurança nacional, especialmente em setores críticos como a produção de alimentos. A discussão sobre reforma migratória, adiada há anos, permanece sem avanços, deixando empresas e imigrantes em um limbo de incertezas.