O Ibovespa Futuro registrou uma leve queda nesta sexta-feira (23), refletindo o cenário negativo nos mercados internacionais, após declarações do presidente dos EUA sobre possíveis tarifas comerciais contra a União Europeia. Apesar disso, os impactos foram amenizados pela forte queda já precificada no pós-mercado na quinta-feira. Investidores também reagiram à decisão do governo de rever parte do aumento do IOF, medida que havia gerado repercussão negativa e foi rapidamente ajustada.
Enquanto o Ibovespa Futuro para junho caía 0,22%, o ETF EWZ, que acompanha as ações brasileiras, recuava 2,07%. O mercado à vista também sentiu os efeitos das mudanças no IOF, com o índice fechando em baixa de 0,44% no dia anterior. O governo publicou no Diário Oficial a revogação do aumento da alíquota para transferências destinadas a fundos no exterior, mantendo a taxa vigente de 1,1%.
No exterior, os índices futuros dos EUA operavam em queda, pressionados pelas incertezas comerciais. Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, enquanto a Europa registrava alta, com atenção a indicadores econômicos locais. Os preços do petróleo e do minério de ferro recuavam, influenciados pelo dólar mais forte e possíveis ajustes na produção global. As atenções agora se voltam para o presidente do Banco Central, que participará de um evento sobre política monetária à tarde.