O Ibovespa teve um fechamento em leve baixa de 0,11% nesta sexta-feira, 16, aos 139.187,39 pontos, após atingir um novo patamar histórico na véspera. Apesar da forte queda das ações do Banco do Brasil (-12,69%), impactado por mudanças contábeis e pela piora na qualidade de ativos do agronegócio, o setor financeiro como um todo manteve-se resiliente, com destaque para altas em Itaú e Bradesco. Na semana, o índice acumulou alta de 1,96%, marcando o sexto avanço consecutivo, e no ano, o ganho chegou a 15,72%.
O dia foi marcado pelo desempenho misto de grandes empresas: Petrobras e Vale tiveram movimentos modestos, enquanto Marfrig disparou 21,35% após anunciar fusão com a BRF, criando uma nova gigante global de alimentos. Por outro lado, além do Banco do Brasil, Yduqs e Azul ficaram entre as maiores quedas. Analistas destacam que o mercado reagiu com cautela, equilibrando expectativas sobre o cenário fiscal e o curto prazo, com divisão igualitária entre otimistas e pessimistas para a próxima semana.
O giro financeiro atingiu R$ 29,2 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções sobre ações. Embora o Banco do Brasil tenha dominado os holofotes negativos, a diversificação do Ibovespa e a força de outros setores mantiveram o índice estável. A fusão da Marfrig com a BRF, que promete sinergias de até R$ 805 milhões anuais, trouxe alívio ao mercado, enquanto incertezas sobre o fiscal e o exterior mantiveram o tom cauteloso entre investidores.