Em um dia marcado por cautela nos mercados globais após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s, o Ibovespa atingiu um novo recorde histórico, chegando a 140.203,04 pontos durante a sessão. Apesar de encerrar o dia com alta moderada de 0,32%, aos 139.636,41 pontos, o índice acumula ganhos significativos no mês (3,38%) e no ano (16,09%). O desempenho foi impulsionado principalmente por grandes bancos, como Itaú, Santander e Bradesco, enquanto Petrobras e Vale fecharam em queda.
O cenário externo foi influenciado pelo rebaixamento da classificação de risco dos EUA, o que gerou incertezas sobre investimentos no país. No entanto, o dólar enfraqueceu frente a moedas como o euro e o iene, beneficiando também o real entre as divisas emergentes. Internamente, declarações do presidente do BC sobre juros restritivos foram bem recebidas pelo mercado, reforçando a confiança no controle da inflação, mesmo em meio a preocupações fiscais.
Entre os destaques do Ibovespa, JBS, Embraer e Renner lideraram as altas, enquanto Marfrig, Pão de Açúcar e Petz figuraram entre as maiores quedas. O movimento do índice reflete um misto de otimismo local e cautela global, com investidores equilibrando riscos e oportunidades em um ambiente econômico ainda volátil.