O Ibovespa buscava se firmar em território positivo nesta segunda-feira, após uma abertura mais fraca, com a JBS liderando os ganhos. O índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,31%, atingindo 139.625,1 pontos, com um pico intradário de 139.753,63 pontos — nova máxima histórica. Analistas do BB Investimento destacam que o rompimento de resistências históricas e o comportamento das médias indicam continuidade da tendência de alta, embora sinais técnicos, como o IFR em zona de sobrecompra, sugiram uma possível correção no curto prazo.
No exterior, o S&P 500 se recuperava das mínimas após a decisão da Moody’s de rebaixar a nota de crédito dos EUA, enquanto dados da China mostravam desaceleração na produção industrial e nas vendas no varejo em abril. No Brasil, o IBC-Br, indicador do PIB, avançou 0,8% em março, acima das expectativas, reforçando sinais de recuperação econômica. Destaques do dia incluíram a alta da JBS, impulsionada pela expectativa de aprovação da dupla listagem nos EUA e no Brasil, enquanto Marfrig e BRF recuavam após anúncios estratégicos e preocupações com a gripe aviária.
O mercado também acompanhava movimentos em commodities, com queda no minério de ferro afetando a Vale, enquanto o petróleo apresentava variações modestas, pressionando levemente as ações da Petrobras. Bancos como Itaú e Bradesco forneciam suporte ao Ibovespa, contrastando com a queda do Banco do Brasil, ainda impactado por resultados trimestrais abaixo das expectativas. O cenário sugere um mercado em busca de novos patamares, mas atento a riscos técnicos e externos.