O Ibovespa fechou em alta histórica nesta quinta-feira, superando os 139 mil pontos pela primeira vez, impulsionado pelo desempenho positivo da Vale (VALE3) e da BRF (BRFS3), que aguardava a divulgação de seu balanço trimestral. A Eletrobras (ELET3;ELET6), no entanto, exerceu pressão negativa após reportar prejuízo no primeiro trimestre. O índice subiu 0,66%, encerrando em 139.334,38 pontos, com volume financeiro de R$ 25,2 bilhões. O mercado também reagiu a ruídos sobre medidas fiscais, que perderam força após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçando que as ações do governo são pontuais para garantir a meta fiscal.
Enquanto isso, em Wall Street, os índices não seguiram uma direção única: S&P 500 e Dow Jones fecharam em alta, enquanto o Nasdaq recuou. Analistas da Genial Investimento destacaram que o Ibovespa mantém tendência de alta em todos os prazos, com projeções apontando para níveis ainda mais elevados, como 144.345 e 149.410 pontos, baseados em retrações de Fibonacci. Setores como mineração e varejo se destacaram, com a Lojas Renner (LREN3) subindo 3,51% após relatório otimista do UBS BB.
Os destaques do dia incluíram a BRF (BRFS3), que subiu 4,78% na expectativa de resultados sólidos, e a Petrobras (PETR4), que recuou 0,13% em meio à queda do petróleo no exterior. Outras empresas, como Banco do Brasil (BBAS3) e Equatorial (EQTL3), também estiveram em foco devido à divulgação de balanços. A Gol (GOLL4) e Americanas (AMER3), fora do Ibovespa, tiveram desempenhos opostos: a primeira subiu 2,15%, enquanto a segunda caiu 8,19% após prejuízo significativo. O dia foi marcado por movimentos setoriais e atenção aos indicadores globais.