A Universidade de Harvard entrou com uma ação judicial contra o governo federal após a decisão de revogar a autorização para matricular estudantes internacionais. A instituição alega que a medida viola a Constituição dos EUA e outras leis federais, impactando mais de 7 mil alunos com visto. Harvard afirmou que a decisão foi uma retaliação por sua postura independente em questões de governança e currículo, destacando o papel essencial desses estudantes para a universidade.
O conflito se intensificou após a Secretária de Segurança Interna cancelar a certificação do programa de intercâmbio de Harvard, acusando a instituição de promover violência e antissemitismo, além de suposta coordenação com o Partido Comunista Chinês. A universidade rebateu as acusações, enfatizando que a medida prejudica sua missão acadêmica e diversidade.
O caso reflete tensões mais amplas entre instituições educacionais e políticas governamentais, com potencial para afetar o cenário do ensino superior nos EUA. Enquanto isso, Harvard busca reverter a decisão judicialmente, defendendo seu compromisso com a liberdade acadêmica e a inclusão de estudantes estrangeiros.